sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O gaming atrapalha relações sociais?

Os jogos eletrônicos são, sem sombra de dúvidas, uma forma de aumentar a sociabilidade de pessoas tímidas, as ferramentas para disputa online estão cada vez mais aprimoradas e no Command & Conquer Red Alert 3, por exemplo, uma ferramenta de VoIP já está implementada, vide a necessidade de interação entre parceiros de equipe durante a partida.

Isso serve para mostrar que nós nunca estamos sozinho quando estamos jogando, mas as vezes as pessoas do mundo real esquecem que existimos e passamos a concentrar todas as nossas relações interpessoais na internet, geralmente de uma forma muito específica. Não só nos esportes eletrônicos, também há um esboço desse comportamento naquelas pessoas que são “workaholics” ( viciados em trabalho ), enfim, o isolamento social não é um fator exclusivo de quem joga, todas as áreas estão sujeitas a essa inversão de valores.

O problema disso tudo é que a única coisa que dava prazer a pessoa, seja jogar todo o final de semana sem sair do quarto, seja trabalhar dezesseis horas por dia, parece pouco e ele tenta cada vez mais para buscar sua realização pessoal, que antes facilmente seria conseguida se ele fosse ao cinema com os amigos, ou até mesmo se seus amigos o visitassem em casa.

Vi na ELC que o jogador Søren “Vikken” Pørksen, ex-XLBET.ATS, acaba de perder sua segunda namorada, as duas se foram por causa dos esportes eletrônicos, mas será que ele não aprendeu da primeira vez? Ele superou o fato e levou a vida como se não tivesse acontecido nada, se ele tivesse mesmo sentido que estava fazendo algo de errado, as pessoas de seu convívio iriam perceber e tentar alertá-lo. Se isso não já não aconteceu, nunca se sabe.

Søren declarou que “O gaming é bom mas as vezes pode arruinar a sua vida“. Creio que por uma falta da percepção dele em relação a sua forma de encarar o mundo, acabou jogou a culpa de seu fracasso amoroso nos jogos. Mas aí você para e pensa, o Drayich do mouz não saiu do time porque o segundo filho estava chegando? Há uma contradição, ainda bem… podemos concluir que tem gente que consegue lidar com os dois mundo e tem gente que não. É necessário achar um ponto de equilíbrio para que as duas partes da vida corram bem, e uma ajude a outra a ser bem sucedida.

Fonte: RareCast

Fonte: http://www.axesgaming.gnx.com.br/css/index.php?action=ver&id=485